segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Artes Visuais

Antes da visita a Bienal acreditava que somente artistas, ou "entendidos no assunto" deveriam fazer estas visitações. Agora vejo o quanto estava enganada. Achei tudo bem interessante, e quebrei um tabu que tinha sobre a arte, quando pensava que não compreenderia o seu significado.
Compreendi que a proposta é justamente esta, a nossa maneira de ver a arte, uma nova maneira de ver coisas comuns do nosso cotidiano. Fiquei admirada com a criatividade dos artistas em imaginar a partir de situações rotineiras, outras situações completamente novas. Me chamou a atenção que em muitas obras, o artista buscava transformar algo feio, em algo bonito, algo tumultuado em algo calmo, nos levando a ter um novo ponto de vista sobre algo comum.

Música

Gostaria de registrar que o fórum, somados a nossa aula presencial e ao texto "Porque você ouve tanta porcaria" me ajudaram bastante a ter uma outra visão sobre a música e os vários aspectos que ela engloba. Posso dizer que hoje tenho um olhar bem mais crítico em relação a música. Minha concepção a cerca deste assunto ficou marcada pelo antes e o depois destas aulas e atividades, pois me fizeram ver e compreender como somos manipulados, e repensar sobre isso. Como o próprio texto nos mostra, talvez hoje sejamos mais oprimidos do que na época da ditadura militar, pois nesta época a restrição acontecia contra a liberdade de expressão, enquanto agora, estão nos impedindo de evoluir como seres humanos (pensantes).
Após a realização desta atividade fiquei me perguntando, onde anda o meu senso crítico, de que modo eu estou vendo as coisas ao meu redor. Por isso acredito no poder transformador da educação, depois de tantos anos sem contato com os estudos, e agora neste curso, sinto minha criticidade, curiosidade e criatividade mais aguçadas, quando até agora pareciam estar meio adormedidas.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Ludicidade

Para realizar uma das atividades desta interdisciplina assisti uma entrevista com a psicopedagoga Tânia Ramos Fortuna, que fala sobre a importância do brincar e as modificações que este veio sofrendo ao longo dos anos.
Segundo os relatos da Psicopedagoga o brincar não termina quando a infância acaba, apenas veste outra roupagem, ou seja, ele sofre transformações e acontece de maneira diferente. A criança enquanto brinca está trabalhando, enquanto que o adulto brinca ao trabalhar. Para ela, o brincar é transformado em criatividade e humor, quando nos tornamos adultos. Ainda é muito comum, em nossa sociedade encararmos o brincar, como algo secundário, sem muita importância, e por isso o relacionamos com práticas infantis, ou ouvirmos as expressões “é só uma brincadeira”, quando estamos nos referindo a algo que não é sério. De acordo com a entrevista, a criança ao brincar, o faz com seriedade e comprometimento, porém o adulto ainda não utiliza atividades lúdicas como forma de complemento ao seu trabalho, auxiliando sua criatividade e bem estar.
Achei a entrevista muito interessante, contribui positivamente em nosso fazer pedagógico, e também para a nossa vida.