quinta-feira, 21 de outubro de 2010

EIXO V

Analisando as interdisciplinas do Eixo V, pude refletir sobre as atividades realizadas na interdisciplina de Psicologia da Vida Adulta, mais especificamente sobre a atividade dos projetos temáticos, onde cada grupo deveria escolher um tema de interesse comum, pesquisando nas fontes que achasse mais convenientes.


Pude relembrar o quanto foi gratificante o trabalho realizado, pois tratava de um tema no qual tínhamos curiosidade e isso nos motivou durante a pesquisa. Durante esse período pude me apropriar de conceitos que apenas havia visto de maneira superficial, o que foi essencial para compreender o tema escolhido.

Hoje, analisando esta experiência pude me reportar a condição dos meus alunos, uma vez que estive na mesma situação vivia por eles em sala de aula. Com isso, verifiquei o quanto uma aula / atividade se torna significativa quando aborda temas do interesse do público envolvido, ou seja, quando propomos algo que é do interesse do aluno, ele sente prazer em se apropriar de tais informações, contribuindo diretamente para que aprendizagem realmente ocorra.

Nosso tema envolveu aspectos biológicos e psicológicos para explicar os motivos que levam uma pessoa a comer compulsivamente ou não comer, antes vistos por nós, integrantes do grupo de forma isolada e/ou superficial.

Realizamos entrevistas, pesquisas em sites, revistas, livros e artigos, evidenciando dessa forma a importância de metodologias diversificadas para realizar estudos em torno de uma temática.

sábado, 9 de outubro de 2010

EIXO IV

Durante este mês, vamos relembrar as interdisciplinas do eixo IV, dentre elas escolhi a de matemática para visitar e refletir essa semana.
Analisando as atividades realizadas, pude refletir que esta foi, assim como no eixo anterior, uma interdisciplina que priorizou a prática, pois ao trabalharmos conceitos como classificação e seriação, números e operações e espaço e forma, o fizemos de forma bastante prática, através de atividades que deveriam ser aplicadas diretamente com os alunos.
Ao realizar todas essas atividades, vivenciamos muitas aprendizagens seja por parte dos alunos, seja por nossa própria experiência. Ao relembrar algumas atividades realizadas neste eixo, percebi que aproveitei algumas atividades sugeridas pela interdisciplina, mas que se tivesse realizando este exercício de rever os eixos estudados, poderia ter aproveitas muitas outras também bastante interessantes.
Conforme sugerido nos comentários do portifólio, no qual se refere a falta de referencias de autores e/ou conceitos, estou procurando a partir de então, fazer a costura entre os exemplos trazidos e algum texto mais significativo.
Com relação a interdiscilplina de matemática, pude refletir sobre o texto de Daniela Stevanin Hoffmann, que diz o seguinte:
“Segundo Papert (1980), o ensino da Matemática, tradicionalmente feito nas instituições escolares, é um processo que faz a criança “esquecer a experiência natural da matemática a fim de aprender um novo conjunto de regras” (p.243). Carraher (1989) também caracteriza a matemática escolar como não sendo significativa para o estudante, mas, sim, uma atividade institucional cujo objetivo é que o sujeito realize a tarefa definida pelo professor, saia-se bem em um exame, preencha o tempo na escola ou, até mesmo, aprenda Matemática.
Via de regra, a professora demonstra e/ou explica um procedimento e, a seguir, os alunos executam atividades que visam à prática do mesmo. Quando exemplos da vida diária são introduzidos na sala de aula, eles visam à execução das rotinas demonstradas pela professora, não à compreensão da situação e sua utilização para a compreensão de conceitos matemáticos. (Carraher, 1989, p. 90).
Piaget (1973), que acredita na construção natural e gradual das estruturas lógico-matemáticas elementares, critica a ênfase do ensino na transmissão de verdades do professor para os alunos, pois além da linguagem do professor ser extremamente axiomática e complexa, diferente da linguagem do aluno, essa transmissão não se preocupa com e nem oportuniza as idéias espontâneas da criança. O autor (2002), preconiza que a aprendizagem ocorre a partir da interação entre sujeito e objeto – colocando em evidência a atividade do sujeito apoiada no objeto e, ao mesmo tempo, limitada por ele –, portanto dependente de ambos, numa construção contínua.
Assim, para construir conhecimento, é preciso reestruturar as significações anteriores – a idéia que o aprendiz traz consigo –, produzindo diferenciações e integrando as novas significações ao sistema de significados do sujeito. Essa integração resulta da atividade de diferentes sistemas lógicos do sujeito, que interagem entre si e com os objetos a assimilar ou com os problemas a resolver. O conhecimento novo para o sujeito é produto de sua atividade intencional, interatividade cognitiva com os pares, trocas afetivas e investimento de interesses e valores’’.
Como podemos observar, trata-se de passagens bem objetivas no que se refere a como devemos trabalhar a matemática na escola, utilizando exemplos presentes no cotidiano dos alunos, práticas diversificadas e prazerosas, pois somente assim elas poderão se tornar significativas para os alunos, quebrando o tabu de que a matemática é difícil e complicada.