terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Plano Individual de Estudos

Analisando meu Plano Individual de Estudos, pude verificar que as pesquisas das quais me propus a realizar, que se tratavam de pesquisas em torno das tecnologias e aprofundamento na teoria de Jean Piaget, tiveram mais avanços no que se refere as tecnologias, pois ao longo deste semestre, lidamos com algumas ferramentas diferentes como, linha do tempo e construção de Power point, nas Interdisciplinas de Organização e Gestão e Organização do Ensino Fundamental, respectivamente. Adquiri mais confiança em lidar com estas ferramentas que antes não dominava totalmente. No que se refere as pesquisas em torno da teoria de Jean Piaget, confesso não ter alcançado os objetivos esperados, pois tudo que vi sobre ele até então, se resume ao disponibilizado nas interdisciplinas anteriores e considero muito pouco ainda. No entanto, durante este semestre, através da interdisciplina de Educação, Cultura e Sociedade foi proposto a leitura de duas obras de Paulo Freire, “Pedagogia da Autonomia” e “Pedagogia do Oprimido”, o que me despertou grande curiosidade em conhecer um pouco mais da sua vida e de sua obra. Por esta razão pretendo modificar meu PIE, adotando a partir de agora o autor Paulo Freire como objeto de meus estudos.
Devido a grande quantidade de textos que nos envolveu neste eixo, não foi possível me dedicar como gostaria nas pesquisas do PIE, mas pretendo me organizar para que possa dar continuidade a esta proposta.

sábado, 22 de novembro de 2008

Organização do Ensino Fundamental

Revendo as atividades realizadas nesta interdisciplina, percebi que através dela foi possível conhecer mais sobre o funcionamento escolar, dentro de uma perspectiva democrática, aprendendo a identificar aspectos fundamentais dentro deste modelo de gestão.
Na atividade 1 do modulo 1, tínhamos que classificar conceitos pertencentes a uma gestão democrática e uma gestão patrimonialista, em seguida escolher dois e explicar quais suas diferenças. Considerei esta atividade muito importante, pois foi possível reconhecer e classificar os conceitos de acordo com a classe pertencente, o que me levou a refletir que não podemos contemplar dois indicadores simultaneamente (patrimonialista e democrático) por serem opostos, ao praticar uma das opções se está automaticamente fazendo o inverso da outra.
Com isso pude observar que essas duas gestões democráticas e patrimonialistas são práticas opostas.
Na atividade 2 foram realizadas leituras em torno dos textos que falassem de Gestão Democrática na e da educação: concepções e vivências.
Na atividade 3 realizamos um texto contemplando as reflexões surgidas a partir da leitura. Se considerarmos que a palavra democracia significa igualdade de direitos entre os cidadãos, isso implica que uma gestão democrática também está voltada para este fim, ou seja, proporciona meios para que todos participem das decisões e ações. No âmbito escolar não é diferente, uma gestão democrática é aquela que prioriza a participação de toda a comunidade escolar, oportunizando espaços para que possam opinar e tomar decisões, que haja de forma transparente na aplicação de recursos e na sua prestação de contas. Uma escola democrática é mais do que simplesmente ser isso no papel, mas em suas ações, nas suas convicções, onde as práticas sejam realmente voltadas aos interesses dos alunos, pais, professores e funcionários e não apenas o resultado do interesse pessoal da direção e coordenação. Porém, muitas vezes, vimos e ouvimos belos discursos, mas a realidade não condiz com o que está sendo dito.
No modulo 2 repensamos as normas e concepções do PPP e Regimento Escolar transportando a realidade da escola que estamos inseridos.
Neste sentido, a partir da leitura do texto “Organização curricular da escola e avaliação de aprendizagem” de Maria Beatriz Gomes da Silva pude perceber que nossa escola procura cumprir com as normas e concepções de seu PPP e Regimento, caminhado rumo a uma educação mais justa, de qualidade, de acordo com a realidade da sua comunidade escolar.
No modulo 3 a proposta era analisar o PPP e o Regimento Escolar, dentro de uma visão democrática, a importância destes dois documentos para o funcionamento de uma escola, segundo as leituras realizadas, Projeto Político e projeto Pedagógico de Bernard CHARLOT. e Regimento Escolar e Projeto Político Pedagógico: espaço para a construção de uma escola pública democrática de Maria Beatriz Gomes & Mariângela Bairros. De acordo com estes autores, PPP é um instrumento que reflete o desejo teórico orientador das práticas escolares. Nele estarão contidas as ações que a escola e os professores gostariam de fazer, mas também constam as ações que eles realmente fazem. Pois segundo Bernard Charlot: “A realidade da escola é o que ela desejaria fazer, mas é também o que ela faz”. Já o Regimento Escolar é um importante documento de referência para o funcionamento da escola. Nele está materializado o PPP na forma de registros dos procedimentos, funções, atribuições e composição de cada um dos diferentes segmentos e setores da escola. Através dele, todos saberão que procedimentos seguirem.
Contudo acredito que após a realização de todas estas atividade foi possível compreender um pouco melhor, as medidas a serem adotadas para contemplar uma gestão democrática, como deve ser de fato este modelo de gestão, e a partir de então lutar para que a realidade onde estamos inseridos torne-se mais democrática.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Escola, Cultura e Sociedade

Nesta interdisciplina foram realizadas até o momento 7 atividades que muito contribuíram para importantes reflexões a cerca da minha formação docente, o processo histórico da educação e a relação deste processo com a nossa realidade atual.
Na atividade 1 através da leitura de duas obras de Paulo Freire, Pedagogia da Autonomia e Pedagogia da Indignação, foi possível analisar toda minha trajetória como discente e docente e pensar no que realmente foi significativo mim, como se formou a pessoa que sou hoje e também a profissional que me tornei, sem esquecer de algumas palavras do mestre: “... não existe docência sem discência”, ou seja, o ensino não é tarefa exclusiva do professor, assim como o aprender não se restringe ao aluno. Segundo as palavras do mestre: “Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender”.
Na atividade 2 foi possível conhecer um pouco sobre as idéias de Durkhein. Segundo o autor, sociedade e educação estão intimamente ligadas porque para ele a educação se faz por meio da socialização dos indivíduos. Através do convívio em sociedade o ser humano é capaz de desenvolver habilidades que dificilmente se manifestariam espontaneamente, pois as relações sociais fazem com que pensamos e agimos de forma diferenciada, buscando interesses comuns, não apenas interesses pessoais e, quando buscamos melhorar a sociedade, estamos melhorando a nós mesmos.
De acordo com o autor, a educação é responsável por preparar o indivíduo a conviver em sociedade, pois disto resultará também sua própria sobrevivência.
Na atividade 3 conhecemos as idéias e Weber, e comparamos a formas de dominação descritas por ele, com a realidade das escolas em que estamos inseridos. Comparando as idéias de Dukhein com as de Weber, percebo que o primeiro acreditava que a sociedade, através da educação formava cidadãos que viessem a suprir as necessidades da sociedade e o segundo nos fala das formas de dominação, ou seja, as classes dominantes agindo conforme seus interesses e se aproveitando da educação para de forma autoritária continuarem ocupando os postos privilegiados.
A atividade 4 foi nossa aula presencial, onde a professora fez um retomada destes dois autores, esclarecendo algumas de nossas dúvidas.
Atividade 5 nos possibilitou conhecer sobre as polêmicas idéias de Marx. De acordo com as leituras realizadas e as contribuições de diversas colegas no fórum, ele foi um grande pensador, filósofo, crítico, enfim, um intelectual que enxergava para além do seu tempo, pois previa os efeitos negativos que o capitalismo causaria a sociedade ao longo do tempo e acreditava que a educação teria o importante papel de tentar impedir ou amenizar os estes impactos a população. Ele naquela época, já sabia que o homem somente poderia se desenvolver em sua totalidade, se capaz de desenvolver o intelectual, físico e técnico e que para isso não poderia cumprir excessivas jornadas de trabalho. Para Marx a educação deveria ser libertada da idéia capitalista de formar meros operários, segundo os interesses da classe dominante
Na atividade 6, tomando por base o texto “O trabalho docente, a pedagogia e o ensino” de Maurice Tardif, foi possível refletir sobre as idéias do autor que, através de um trabalho de pesquisa, desenvolvido com base no trabalho docente, faz comparações entre este e o trabalho industrial, analisando suas características, tecnologias, diferenças, objetivos, enfim, nos levando a tentar repensar a natureza da pedagogia e conseqüentemente do ensino no ambiente escolar.
Segundo o autor, o trabalho docente, assim como outros tipos de trabalho exigem varias atribuições, competências, responsabilidades, mas se difere dos demais, principalmente porque consiste basicamente na interação entre as pessoas e toda a complexidade que isto representa, ou seja, o professor está em constante contato com os alunos e o resultado do seu trabalho irá depender em boa parte desta relação estabelecida entre eles.
Por último a atividade 7 que com base no texto “Desigualdades educativas estruturais no Brasil: entre Estado, privatização e descentralização”, do autor A. J. Akkari, foi possível analisar o sistema de ensino no Brasil e as diferenças que nele existem, fazendo uma comparação com a realidade da escola onde trabalho e com as escolas do Estado do Rio Grande do Sul. De acordo com as leituras realizadas, historicamente a luta em prol da educação pública passou por vários períodos importantes, desde 1934 até os dias de hoje, porém obteve progresso, nas últimas décadas. Progresso esse, ainda muito longe de ser satisfatório, se analisarmos o ensino das escolas públicas comparadas ás escolas particulares. Como nos diz o autor, apesar de uma legislação e de um discurso político onipresentes, a rede pública padece de numerosas fraquezas qualitativas e quantitativas. O resultado atual é um sistema educativo fragmentado, organizado em redes disparates, dificilmente comparáveis entre si. Ou seja, nossas escolas públicas ainda estão despreparadas para lidarem quer com número excessivo de alunos que comportam, quer para lidarem com um ensino de qualidade que conta o apoio financeiro expressivo por parte do poder público, necessita também de uma reorganização em suas estruturas para poderem adquirir mais autonomia em busca de uma descentralizada e democrática, logo, de qualidade.

sábado, 18 de outubro de 2008

SEMINÁRIO INTEGRADOR V

Ao realizar as atividades sobre o tempo do Seminário Integrador V pude mais uma vez refletir sobre as inúmeras tarefas que desempenhamos durante um dia inteiro . Por isso este exercício de dividir o tempo e anotar os horários de realização das atividades sempre é válido para nos auxiliar nesta busca de melhor nos organizar para darmos conta de todas as nossas obrigações com sucesso. Ainda não havia registrado, mas com a realização das tabelas de tempo, proposto pelo Seminário, retomei as minhas anotações para programar os dias e os horários para realizar as atividades do Curso, o que possibilitou o cumprimento da maioria das atividades no prazo e com isso pude aproveitar mais os finais de semana com a família.
Atualmente a proposta da interdisciplina é trabalhar com os Projetos de Aprendizagem. Assim como coloquei no fórum, volto a registrar aqui minhas angústias. Quando formamos nosso grupo e discutimos sobre as dúvidas e certezas, das quais eu acreditava que já estivessem definidas, ficou combinado que iríamos discutir no rooda e definiríamos os conceitos para o mapa conceitual. Pois bem, tentei contato com o grupo através do bate-papo, sem sucesso, o fórum não estava disponível, então percebi que cada integrante estava deixando postagens no webfolio do grupo, porém cada um deixou o seu ponto de vista sobre as dúvidas e certezas discutidas na aula presencial. Fiquei muito confusa com esta situação, optando por não postar nada individualizado, pois acreditava que antes de mais nada, deveríamos entrar em um acordo quanto as idéias de cada um. Com a criação do fórum começamos a socializar nossas idéias, pesquisas, opiniões, enfim, acredito que está dando certo. Estou bem mais animada e ao poucos estou compreendendo como funciona a construção destes projetos de aprendizagem. Consegui pesquisar alguns sites e sugerir para os colegas e em nossa última aula presencial dia 13 de outubro, foram esclarecidas algumas dúvidas e será mais fácil dar continuidade no projeto.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Analisando as atividades realizadas até o momento, posso afirmar que cada interdisciplina vem contribuindo igualmente com aprendizagens significativas em todas as áreas do conhecimento, pois cada texto lido, cada discussão no fórum, troca de experiências com colegas e professores somados aos conhecimentos e vivências anteriores contribuem aos poucos na formação de uma nova personalidade em um processo que acredito nunca ter fim. Aproveito este espaço para descrever o que achei mais significativo até agora e porque.
Na disciplina de Psicologia – Ao realizar a atividade 1 percebi que muitos adultos com os quais convivo, possuem comportamentos que se identificam com as fases descritas por Erikson, conforme o texto "As oito fases do homem", segundo Erick Erikson.
Tínhamos que escolher pessoas do nosso convívio que estivessem em determinada fase descritas pelo autor. Escolhi duas pessoas distintas, a primeira refere-se a mim mesma e a segunda a minha mãe e correspondiam respectivamente as fases 6ª Intimidade x Isolamento e a 7ª generatividade x isolamento em si mesmo. Ambas foram selecionadas para que houvesse uma comparação entre as duas fases, sendo que se confirmam as teorias estudadas, pois cada fase apresentada estabelece relação com as citadas pelo autor, sendo que quando o indivíduo não superou com sucesso as fases anteriores e não consegue se adaptar tanto a generatividade, quanto a intimidade (nestes casos) a tendência é adotar a postura inversa.
Achei bastante interessante verificar estes conceitos, pois nos ajudam a compreender que certos comportamentos podem ser reflexos de fases anteriores, explicitando se foram bem ou mal sucedidos em cada fase.
A atividade 2 pedia que respondêssemos o que ganhamos ao nos tornar adultos.
Respondi que: Sem dúvida ganhamos muitas responsabilidades, atribuições ao nos tornar adultos, temos que corresponder as nossas expectativas e também as que os outros esperam de nós. Mas o que ganhamos no sentido de nos beneficiar, acredito que seja a experiência de ter passado por algumas fases e de ter aprendido um pouco com elas, mesmo que não tenhamos sucesso em cada uma delas, servem para nos ajudar a enfrentar as frustrações com mais cautela, paciência ou quando isso não é possível, pelo menos temos consciência para diferenciar quando estamos bem ou necessitando de ajuda. Ao nos tornarmos adultos somos mais respeitados e isso nos leva a ir em busca do que realmente almejamos para nossa vida.Segundo as fases descritas por Erikson, como já havia mencionado na atividade 1, me encontro na fase 6ª, intimidade X isolamento. Quando realizei a leitura desta fase, imediatamente percebi relações com a minha própria vida, pois estou casada a dois anos e esta fase de adaptação, de cuidar do outro, sentir-se intimo da outra pessoa e vice-versa é no início do relacionamento, meio confuso, e acredito que se não se estabelece esta relação de intimidade, a tendência seja mesmo o isolamento.
A atividade 3 pedia que falássemos sobre as idéias de Maturana.
Pois bem, ao ler o texto, percebi que o mesmo acreditava que o conhecimento não se faz somente por meio do acesso a informação, mas através de todo um processo de vivências e experiências, da interação com o mundo. Ele nos diz também que as relações humanas são contidas de emoções, que o conversar é composto do entrelaçamento do linguajar com o emocionar, podendo gerar vários sentimentos. Me chamou a atenção quando ele compara estas relações com nosso cotidiano em sala de aula, afirmando que estas emoções no relacionamento podem facilitar ou dificultar a aprendizagem dos alunos, acredito que dependendo dos sentimentos gerados por esta relação.
Estou retomando as atividades e em breve volto para falar das demais interdisciplinas...

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Seminário integrador V

Atividades sobre o Tempo...

Neste início de segundo semestre o Seminário Integrador V novamente nos desafia a dividir nosso tempo, ou melhor, priorizá-lo. Tarefa esta que nos exige pensar...pois ás vezes achamos ter mais de 24 h em um mesmo dia, pelas coisas que prevemos realizar.
Atividades como estas nos auxiliam nesta difícil missão que é organizar nosso tempo.

Minhas tabelas de tempo estão disposníveis no me wiki:
http://daianematos.pbwiki.com/Semin%C3%A1rio-Integrador-V

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Reflexões para a construção do Portfólio

Ao revisar este meu blog, percebi que fiquei um bom período de tempo sem deixar postagens nele, e bem que fomos avisados pelas professoras Nádie e Marie Jane que estes registros nos fariam falta, lá no fim do semestre quando fôssemos construir nosso portfólio de aprendizagens. Pois bem, é verdade, e agora posso afirmar que as informações contidas aqui, facilitam bastante na hora de relembrarmos o que realizamos e destacar aquelas que foram mais significativas, porque neste semestre não realizei as postagens como deveria, por isso foi preciso um esforço maior para refletir sobres as atividades e posteriormente suas aprendizagens, visto que elas não estavam todas presentes no meu blog.
Após parar e refletir para a construção do meu portfólio de aprendizagens, percebi que alguns registros me fizeram falta. Gostaria de falar sobre a atividade de fazer perguntas, proporcionada pela interdisciplina do Seminário Integrador IV. Para mim ela foi de suma importância, pois me fez repensar muitos conceitos entre eles:
Se os conteúdos escolares contemplam o ato de fazer perguntas, analisando as dúvidas e medos individuais dos alunos?
Se não seria hora de nos desprendermos destes “conteúdos” e buscar realizar práticas que visem a participação ativa dos alunos, onde eles tenham que buscar as respostas, ou realizar novas perguntas?
Que não tenho que responder a todas as perguntas, tenho que estimular a buscar para elas, e que muitas perguntas não têm respostas.
Todas estas indagações e conclusões me auxiliaram a trabalhar de forma mais aberta em todas as disciplinas escolares, pois perguntas são feitas a toda hora, e as respostas não devem ser “dadas”, devem ser conquistadas, por meio da busca e do esforço em raciocinar.
Ainda nesta interdisciplina, também não havia postado nada à respeito da construção do meu Plano Individual de Estudos, das dificuldades encontradas e dos objetivos conquistados ou não. Fiquei um período de tempo pensando em traçar metas possíveis de realizar para compor meu plano de estudos, visto que não estava enfrentando maiores dificuldades no decorrer do curso. Então me questionei quanto ao domínio das ferramentas tecnológicas exigidas pelo curso e percebi que não estava utilizando todos os recursos disponíveis, podendo me aperfeiçoar ainda mais, sendo que senti dificuldade em lidar com estas ferramentas durante uma atividade de Tics, por falta de conhecimento em algumas técnicas e recursos tecnológicos.
Uma outra necessidade que senti, foi quando ao realizar uma atividade de planejamento em uma das interdiciplinas, enfrentei dificuldades no momento em que tive de referenciar teoricamente, mesmo que naquela ocasião, tivesse claramente definido quais autores deveriam ser citados, porém esta situação me despertou para uma realidade um tanto preocupante, a dificuldade que tenho para fazer referencias teóricas de determinados assuntos ou temas e também de relaciona-los às teorias e teóricos da educação. Por este motivo, resolvi retomar os estudos a cerca da teoria de Jean Piaget, para um embasamento teórico mais bem definido, bem como uma prática pedagógica bem estruturada.
Os estudos realizados em torno destes objetivos tiveram uma evolução no que se refere a pesquisas e trocas de experiências com colegas, sendo o primeiro com maiores resultados do que o segundo, uma vez que este, será alcançado a longo prazo, pois ainda pretendo continuar estudando as teorias de Jean Piaget e sua influencia no fazer pedagógico e de que forma poderei utilizá-la na escola onde trabalho.
Tive que retomar também uma reflexão em torno das atividades e aprendizagens das outras interdiscliplinas, porém acredito que senti mais falta das postagens em torno dos assuntos abordados pelo Seminário Integrador IV, pois foi através deste, que selecionei a atividade das perguntas como sendo uma das mais significativas durante o semestre.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Aula Presencial Seminário Integrador IV

Na última aula presencial do Seminário Integrador, me surpreendi com as discussões em torno do assunto “perguntas”, os vários temas que elas envolvem, quais podemos considerar mais produtivas, menos produtivas, enfim tudo que elas podem envolver. Antes dessa aula presencial, não encarava as perguntas dessa forma, considerando o que realmente ela teria para contribuir, gerando apenas polêmicas ou servindo como base para trabalharmos várias questões. Sempre acreditei na importância de se fazer perguntas, de como elas podem gerar novas descobertas, e com isso contribuir muito na aprendizagem seja ela qual for. Contudo após as discussões e reflexões realizadas, passei a ter mais cuidado ao avaliar os questionamentos feitos em sala de aula, pois nem sempre temos que ter as respostas para as todas as perguntas , que não existem perguntas “bobas” e acima de tudo, quais perguntas podem realmente ser mais produtivas, ou seja, englobar mais e melhores assuntos a serem discutidos, levando em conta também a realidade dos alunos.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Matemática – Durante a realização das atividades propostas pela interdisciplina, pude refletir sobre novas aprendizagens em torno dos conceitos de adição, subtração, divisão e multiplicação. Geralmente buscávamos trabalhar estes conceitos por meio de palavras “chaves” ou esquecendo-se de propor variações para uma incógnita, podendo esta estar, no início, meio e fim de uma situação-problema e que os cálculos para estas soluções, podem e devem ser realizados por várias maneiras, objetivando o resultado final da operação. Hoje vejo a importância de valorizarmos e compreendermos a forma com que nosso aluno pensa e conseqüentemente realiza seus cálculos, pois dessa forma estaremos contribuindo para uma aprendizagem significativa.

Ciências – Depois de assistir ao vídeo “Balance”, nos damos conta dos vários problemas enfrentados pela humanidade, devido ao desequilíbrio ambiental. Este que é um problema de todos nós, e as ações para amenizar este impacto negativo também devem ser resultado do esforço mútuo da população. No filme ficou evidente que ações isoladas que buscam contemplar aos interesses individuais de cada um, somente contribuem de forma prejudicial ao grupo. O mesmo acontece com o desequilíbrio ambiental, que é resultado de uma série de agressões feitas a natureza ao longo do tempo. Nosso papel como educadores é conscientizar os alunos e comunidade da importância da preservação da natureza e ações reais de valorização e cuidados ao meio ambiente.

Tic’s – Ao realizar a temática 2, fiquei bastante realizada em conhecer diversos softwares educativos, sua classificação e utilização. Descobri alguns sites disponíveis e interessantes para trabalhar com os alunos. Embora as escolas que trabalhamos, muitas vezes não tenha recursos para aquisição de tais programas, é interessante para nós, profissionais da educação, saber avaliar o que é um software bom, para outro não tão bom, pois dessa forma poderemos oferecer aos nossos alunos, materiais de qualidade, no momento oportuno.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Aula Presencial

Matemática – Na nossa primeira aula presencial, pude observar a preocupação da maioria dos colegas em fazer desta disciplina uma prática descontraída e despertar nos alunos o gosto em aprendê-la. Segundo os relatos do professor Luis, o objetivo da interdisciplina vem ao encontro destes anseios e de tantos outros. Através das atividades propostas, que são bastante criativas, vimos que será possível aprender-ensinar, de forma diferente, voltada para a nossa realidade.

Estudos Sociais – Muito pertinente os comentários do professor Nilton quando nos alertou sobre sabermos adotar uma postura neutra frente a temas trabalhados em sala de aula nesta disciplina. Usou o exemplo do tema “família”, do cuidado que devemos ter para não transmitir uma posição favorável de um modelo padrão de constituição familiar, seja ela, qual for, pois na sociedade atual encontramos vários modelos, podendo ser, pai, mãe e filhos, mãe e filhos, pai e filhos, vó criando netos como filhos, enfim . Achei interessante quando o professor salientou que o objetivo dos Estudos Sociais é tornar um indivíduo civilizado, no sentido de ser descentrado, disposto a dar e aceitar opiniões, respeitando o ponto de vista de cada um.

Ciências – Nossa aula presencial foi muito divertida e também produtiva. Impressionante a facilidade do professor em nos proporcionar boas risadas e ao mesmo tempo transmitir os conceitos propostos pela interdisciplina. Nesse primeiro encontro reforçamos alguns conceitos e inovamos outros tantos, como esclarecimentos de ditos e crendices populares, diferenciando mitos e verdades. Ex: espelho atrair raios, sentar em banco quente contrair doenças e outros. Vimos que a maioria deles não passa de desinformação por parte da sociedade. Fizemos também por meio de desenhos, a representação de algumas palavras que foram analisadas e comparadas posteriormente.
Em breve pretendo comentar sobre as atividades propostas pelas interdisciplinas.

Apresentação Oral - Eixo III

Na apresentação oral procurei relatar sobre minhas aprendizagens durante o semestre e o como cada interdisciplina contribuiu para que elas acontecessem. Através da troca de experiência, do diálogo, e de constantes informações, fui construindo bases para minha vida profissional e pessoal, e estas se refletem diretamente em minhas práticas pedagógicas. Durante o terceiro eixo, posso afirmar que a integração dos conhecimentos adquiridos, aconteceu de forma bastante natural, até mesmo sem a intencionalidade, pois conforme fomos nos interando dos conteúdos de cada interdiscilina, fomos também utilizando-se deles para complementar cada atividade realizada, dessa forma as práticas pedagógicas foram inevitavelmente interdiscliplinares, sendo que contemplaram conhecimentos e experiências entre elas.
Como as interdisciplinas estavam tão ligadas umas com as outras, resolvi não destacar apenas uma como sendo mais ou menos importante, visto que funcionaram perfeitamente no complemento uma da outra.
Na interdisciplina de Literatura, gostaria de destacar a atividade de contação de história, na qual considerei mais significativa para meu trabalho e também no enriquecimento das minhas vivências. Sempre gostei de contar história, quer para os alunos, afilhados, primos, enfim, e acreditava que o fazia com envolvimento, mas agora percebo que posso utilizar de alguns recursos para deixa-la ainda mais atraente. Saber usar a voz é bastante importante, pois nos permite dar vida ao personagem, fazendo despertar no outro, vários sentimentos, de medo, de suspense, de alegria, entre outros. Conhecer bem a história que se quer contar é fundamental, pois possibilita segurança, tanto para quem conta, quanto para quem escuta. Devemos também saber utilizar o espaço fisco disponível, diversificando posições e lançando olhares para o público em geral. O cenário é uma ferramenta bem interessante que podemos utilizar, criando toda uma expectativa em torno da história que vamos contar. Para a realização desta atividade foi impossível não utilizar-se de técnicas vistas em Teatro, Música, Ludicidade e Artes Visuais, pois todas elas nos auxiliavam, acrescentando algo a mais em nossa contação.
Através das aulas de teatro, aprimoramos nosso auto-conhecimento, por meio de exercício corporal, facial, técnicas de improvisação, permitindo que fossemos ao poucos adquirindo mais segurança na realização de todas as atividades propostas.
Quanto a interdisciplina de música, não há como negar o grande fascínio que ela desperta em todos nós. Como vimos através dos textos, é muito comum o uso de melodias nas mais diversas situações, como as mães que desde o início da gestação ouvem músicas calmas e agradáveis, para dessa forma transmitir tranqüilidade para o bebê durante e depois da gravidez. Na escola é muito gratificante quando trabalhamos música com os alunos, pois através dela, vivenciamos momentos alegres de descontração, na qual a aprendizagem acontece de forma prazerosa, por meio de músicas educativas que despertam nas crianças a satisfação em aprender. O texto porque você ouve tanta porcaria, também me proporcionou momentos significativos de aprendizagem e reflexões, pude conhecer um pouco melhor como funciona o mercado fonográfico e suas “máscaras”. Confesso ter adotado uma postura bem mais crítica sobre a qualidade das músicas que escuto e sobre aquelas que o mercado lança como sendo grandes sucessos. Procurei aos poucos, fazer com que os alunos também adotassem tal postura, buscando alternativas ás músicas do momento. Como minha preferência musical é gauchesca, selecionei alguns cds, e com a ajuda da professora de educação física, fomos identificando ritmos existentes dentro da música regional, como vanera, xote, chamamé, entre outros e também conhecendo um pouco do que falavam as letras dessas melodias, finalizando a atividade com muita dança, é claro.
Com a interdisciplina de Artes Visuais pude ampliar a visão que tinha sobre como desenvolver a arte em sala de aula, diferentemente daqueles conceitos tradicionais que muitas vezes influenciam nossa maneira de agir. A Visita a Bienal me fez descobrir um universo completamente novo, que antes acreditava não ter interesse. Hoje tenho consciência do que arte representa no mundo em que vivemos, e que através dela podemos nos indagar e refletir sobre coisas que estão ao nosso redor, e várias vezes não percebemos. Todas estas experiências influenciaram diretamente a minha prática com os alunos, pois descobri que através da análise de uma obra, por exemplo, posso desenvolver neles uma forma para se expressaram, expondo o que pensam, de acordo com o seu ponto de vista, fazendo com que desenvolvam também a imaginação e concentração, estas muito importantes no processo de aprendizagem de cada um.
Por último a interdisciplina de ludicidade e educação, que para mim, foi a que melhor se integrou em todas as outras interdisciplinas, tendo em vista que todas as atividades realizadas durante este semestre, tinham a preocupação de tornar a nossa prática, mais prazerosa (lúdica) para os alunos. Gostaria de enfatizar a entrevista da Psicopedagoga Tania Fortuna, que nos fez rever os conceitos sobre o brincar e a importância que exerce no desenvolvimento com um todo na vida da criança. Tornar algo lúdico, significa estabelecer uma relação de satisfação do sujeito sobre a ação que executa. Gostei muito do exemplo que ela citou, quando disse que brincar de boneca deixa de ser lúdico quando nós fizemos com que isso ocorra. A liberdade é peça fundamental dentro da perspectiva lúdica, até mesmo o brincar pode perder sua ludicidade, se ditarmos dia e hora para que ele aconteça, pois dessa forma ele deixa de ser espontâneo e passa ser uma atividade dirigida como outra atividade. Outra parte da entrevista que achei bastante interessante foi quando a Psicopedagoga falou que o brincar não termina quando a infância acaba, apenas sofre transformações e acontece de maneira diferente na vida adulta. A criança brinca enquanto trabalha, enquanto o adulto brinca ao trabalhar. A partir dessa entrevista passei a valorizar mais o brincar em sala de aula, agora não mais como um apoio ás atividades desenvolvidas, mas como parte algo ativo, ciente da contribuição que terá nas demais atividades, tornando-as mais significativas e prazerosas para o aluno.
No Seminário Integrador III, é importante lembrar da utilização do portifólio nas aprendizagens de todas as interdiscplinas, pois ao fazer nossas publicações, íamos selecionando as mais significativas, que além de facilitar na localização dos conteúdos, também contribuiu para reforçá-las ainda mais.
Conclui dizendo que todas as interdisciplinas contribuíram em nosso fazer pedagógico de uma maneira fantástica, porque nos motivaram a transformar teoria em prática.

segunda-feira, 31 de março de 2008

Minha Linha do Tempo

Através da atividade proposta na interdisciplina de Educação e Tecnologias da Comunicação e Informação, pude observar a evolução da infomática educativa no Brasil. Por meio do texto Uma História vivida, algumas lições aprendidas da Professora Maria Candida Moraes, busquei refletir um pouco mais sobre esse tema e pude compreender como se deu o surgimento de alguns programas, projetos e softwares relacionados a educação.
Acredito que quando relacionamos nossa história de vida com a história de algo, neste caso, da infomática, temos muito mais condições de assimilar esses acontecimentos, pois encontramos ligação entre ambos, nos permitindo dar sentido aquilo que vamos descobrindo.
Por meio desta atividade, reforcei ainda mais a ideia que tinha sobre a impotancia da informática na educação, pois ela pode contribuir em muito para uma aprendizagem significativa e responsável, onde os alunos sentem-se envolvidos no processo ensino-aprendizagem, como mostra claramente no texto.

Embora esta atividade fosse um tanto quanto difícil, para o pouco prazo que nos foi dado, acredito ter alcaçado seus objetivos.