segunda-feira, 30 de março de 2009

QUESTÕES ÉTNICO RACIAIS NA EDUCAÇÃO: SOCIOLOGIA E HISTÓRIA

Nossa aula presencial da Interdisciplina Questões Étnico Raciais na Educação: Sociologia e História aconteceu dia 26 de março de 2009.
Achei pertinentes as explicações feitas pelo professor Nilton, pois através delas foi possível diferenciar conceitos de raça e etnia, antes vistos por mim, como sendo iguais. Percebi que o conceito raça, já não é tão utilizado por estudiosos porque implica uma ligação biológica, diferente de etnia que significa as ligações culturais entre povos. Portanto, quando nos referimos a raça indígena por exemplo, estamos incluindo todas as etnias existentes dentro dela, como Tupis, Guaranis, entre outros. Contudo devemos ter esta consciência de que mesmo sendo de uma mesma raça, podemos assumir costumes e hábitos diferentes, pois não podemos classificar que pessoas da mesma raça sejam todas iguais.
Outro assunto que foi bastante discutido, foi a questão do preconceito e racismo, pois como iremos trabalhar estas questões com nossos alunos, se não soubermos diferenciá-las? Gostei da forma como o professor esclareceu e inclusive utilizando exemplos. Segundo ele, quando falamos algo para alguém, que de alguma forma estamos fazendo com que ela se sinta inferior a nós e a sociedade, estamos sendo racistas, mas quando julgamos esta pessoa por acharmos que ela possa ser diferente de nós ou dos padrões que julgamos convencionais, estamos sendo preconceituosos, pois não aceitamos a diferença no outro, porém isso não irá fazer com que ele se sinta inferior de alguma forma.
Estas explicações são muito bem vindas, pois nos auxiliam de que forma devemos trabalhar estes temas com nossos alunos, assumindo uma postura neutra diante das diferenças, respeitando as individualidades de cada cidadão.

FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO

Nossa primeira aula presencial de Filosofia da Educação aconteceu no dia 23 de março de 2009.
Confesso não ser uma disciplina que desperte tanto interesse em mim, quanto as outras, mas durante este eixo vou encará-la como um desafio, visto o tamanho de sua complexidade.
Através das explicações do professor, pude perceber que filosofia, além de outras coisas, também pode ser vista como argumentar, conceito este, já trabalhado na Interdisplina do Seminário Integrador e que foi ainda discutido durante a aula, nos levando a compreender que quando simplesmente respondemos a um questionamento de forma direta e objetiva não estamos argumentando, porém quando respondemos ao questionamento, explicando os porquês da resposta, aí então estamos argumentando. Outra colocação que considerei importante foi que,em filosofia, estamos convidados a questionar o óbvio, duvidar talvez, construir novas idéias sobre o que julgamos ter certeza, enfim, pensar...sobre si e sobre o mundo, buscando descobrir o novo.

SEMINÁRIO INTEGRADOR VI

Nossa primeira aula presencial foi iniciada pela interdisciplina do Seminário Integrador VI, no dia 18 de março de 2009. Junto com ela veio também a responsabilidade, que a cada eixo torna-se um pouco maior. Ao lado das responsabilidades está nossa satisfação em estar cursando o último ano com interdisciplinas, o momento tão esperado se aproxima e com ele, todas as nossas angústias, porém com um gostinho de felicidade, pois a cada etapa concluída, fica além do sentimento de dever cumprido, a certeza de ter dado mais um passo na busca pelo conhecimento.
Contudo gostaria de registrar o quanto achei produtiva nossa primeira aula, porque trouxe novamente como enfoque, os Projetos de Aprendizagem, tão discutidos e tão novos para nós. Pela primeira vez, realizamos uma pesquisa de verdade, digo isto, porque até então, as pesquisas das quais realizava, envolviam um tema, que nem sempre era escolhido por nós, e dentro deste tema se fazia uma pesquisa, ou melhor, se buscava maior número de informação sobre ele, porém geralmente eram respostas prontas, com no máximo alguma entrevista. Os PA ao contrário, nos deixaram meio perdidos no início, justamente por não aceitar respostas prontas, tínhamos que construir hipóteses nas quais considerávamos certezas e dúvidas. Essa nova maneira de fazer pesquisa, para nós não foi muito fácil, pois estávamos acostumados a trilhar por caminhos já conhecidos. Trabalhar com conceitos, foi para mim, a parte mais difícil e ainda não me sinto segura para trabalhar com os mesmos, mas acredito que aos poucos conseguirei superar mais esta etapa. O mais importante já foi feito, descobrimos uma nova forma de se fazer pesquisa, de encontrar respostas novas, que não estão disponíveis em livros ou na internet, mas que vamos construindo no decorrer de nossos estudos e que nesta caminhada existem poucas certezas, apenas suposições a partir de dados concretos. Agora penso que o próximo passo seja aprender a coordenar tais projetos, para poder aplicar esta experiência também com nossos alunos, sem que o objetivo se perca.