domingo, 15 de novembro de 2009

LIBRAS

Desde o início do semestre esta interdisciplina me impressionou bastante, pois a minha concepção de LIBRAS era muito diferente daquilo que vimos, exceto pelo fato de acreditar que as pessoas surdas foram e são ainda descriminadas pela sociedade, que as julga injustamente de serem menos “capazes”.
Ao longo das leituras foi possível descobrir que este ensino é recente, pois até então se esperava das pessoas com deficiência auditiva, que viessem a se comunicar por leitura labial e que também elas pudessem falar ou murmurar para se fazerem entender. É muito triste a história destas pessoas que foram até bem pouco tempo, mal interpretadas e com isso expostas a um sistema de ensino diferente da sua realidade.
Como estamos vendo nos textos da interdisciplina, o ensino dos surdos obteve progressos relevantes, pois atualmente a LIBRAS vem inovando o ensino a estas pessoas, quando possibilita o uso de gestos, sinais, expressões corporais e faciais, sendo que isso não era permitido antes, conforme já mencionado anteriormente.Considerando o processo de inclusão que muito se vem discutindo e implantando, nossas escolas vem recebendo um número expressivo de alunos especiais que necessitam de professores capacitados para melhor recebe-los. Esta interdisciplina vem nos auxiliando neste processo de preparação, pois nos proporciona importantes reflexões a cerca da história dos surdos, sua cultura e comunidade, que como vimos são as formas como eles vêem e interpretam o mundo, se relacionam, suas crenças, hábitos, costumes, enfim, tudo isso contribuirá diretamente em nossa prática pedagógica se por acaso temos ou tivermos alunos com deficiência auditiva, embora saibamos que devemos sempre buscar nos aprimorar ainda mais.

sábado, 14 de novembro de 2009

EJA


No início do semestre estava bastante empolgada com esta interdisciplina, pois acreditava que ela contribuiria em nossa prática pedagógica, visto que presenciamos esta modalidade em nossa escola, embora um pouco diferenciada, em se tratando de educação especial.
Com o passar do tempo confesso ter ficada um tanto quanto frustrada, porque a interdisciplina abordou somente aspectos legais que constituem a EJA e sua história, embora compreenda a importância de estudarmos estas questões para entendermos também sobre a parte burocrática que envolve esta modalidade, mas sinceramente esperava ver com maior freqüência a parte prática envolvida neste ensino, por isso o motivo de ter ficado meio desanimada.
Somente com a saída de campo foi possível descobrir quem é o público da EJA, a idade destes alunos, o interesse deles em voltar a escola, enfim, foi somente após esta experiência que passei a imaginar como funciona a Educação de Jovens e Adultos a nível regional, considerando que visitamos uma escola de um município vizinho.
Fiquei bastante surpresa com o que encontramos, pois acreditava que o público da EJA fosse em sua maioria pessoas de mais idade, que em sua juventude não tiveram como estudar por um motivo ou por outro.
Encontramos uma clientela bastante jovem, composta em sua maioria por jovens e adolescentes que desistiram dos estudos na época apropriada e agora buscam uma complementação ou titulação que faz falta no mundo do trabalho, pois a maioria das empresas exige no mínimo o ensino fundamental completo.
Fiquei muito contente com a forma da qual fomos recepcionados na escola pela equipe diretiva e monitores, nos esclarecendo muitas dúvidas, respondendo aos nossos questionamentos e permitindo que entrevistássemos os alunos em sala de aula.
Somente agora encontrei a motivação da qual esperava nesta interdisplina, pois foi possível estabelecer relações dos textos lidos com a prática que presenciamos.